Título: “As Cinqüenta Primeiras Criaturas”
Autor: Jorge Xerxes
Gênero: Contos e Poesias
Prefaciador: Sonia Regina http://nanquin1.blogspot.com/2010/02/sonia-regina.html
Editora: Multifoco Editora www.editoramultifoco.com.br
ISBN: 978-85-7961-109-4
Ano: 2010
Número de Páginas: 150
Preço Médio: 30 reais
Contato: jorgexerxes@gmail.com
Vendas: Livros diretamente com o autor, através do endereço jorgexerxes@gmail.com ou com a Multifoco Editora www.editoramultifoco.com.br
Capa:
Sobre o autor:
Jorge Xerxes é pisciano, nascido no ano de 1971.
Natural de São João da Boa Vista, SP; “cresci ao pé da serra da Mantiqueira; por entre trilhas e cachoeiras; sempre em rota de colisão àquele verde inconcebível”.
Estudou por pouco mais de dez anos na Unicamp; “tinha o meu próprio ritmo de assimilar as coisas” diz com um sorriso enigmático no canto da boca.
Interessa-se por tudo aquilo que nos passa despercebido; “gosto de escrever sobre as coisas pequenas”.
Mantém o website “Palavras Órfãs de Poesia: O que Restou” – www.jorgexerxes.wordpress.com
Resenha:
Em As Cinquenta Primeiras Criaturas, o que poderia ser entendido inicialmente como criação de significados – os personagens ultrapassarem os limites de um único conto – vai além, acrescenta e redimensiona. Os mesmos personagens aparecerem em diversos contos e os poemas estarem inseridos entre eles tangencia a fronteira tênue entre realidade e ficção, substituindo a expectativa de autenticidade e verdade pela interrogação acerca da possibilidade e impossibilidade.
O amor e a felicidade pontuam a dor e a subjetividade é redefinida. Sonhos e desejos, turbulências, criaturas, o sagrado e o profano são menções iniciais que parecem nos dar um perfil que, ao longo das narrativas, vai sendo alterado face às ações. A essência nos escapa. Parece inacessível.
É a partir dessa noção de movimento que melhor podemos viajar pela escritura desse livro, sem ancoragem predeterminada ou idéias prévias. O proveito da leitura independe de referências que nos dêem um sentido totalizador ou homogêneo. As direções são variadas, não se pode fazer uma articulação linear.
É sem submeter-se a significados manifestos que o autor mantém o pacto que a princípio estabeleceu conosco, de interagir através de narrativas literariamente intencionadas.
Jorge Xerxes apresenta mundos possíveis e personagens que se deslocam pelos cenários em seqüências de fatos. Estranhos por vezes, incomuns – mas verossímeis. São narrados sem tarefas simbólicas: é a linguagem exercendo a ação através da escrita, e falando. – Extraído do prefácio de Sonia Regina http://nanquin1.blogspot.com/2009/12/sonia-regina-prefacio-de-10-rostos-de.html
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